terça-feira, 28 de abril de 2015

DeuS Brut des Flandres

Finalmente eu bebi a Deus Brut des Flandres Cuvée Prestige 2013, num bar do Noroeste GROTE BIER, muito bom o lugar e o atendimento, en passant. Estava esperando um bom momento para finalmente poder provar esta cerveja clássica produzida pelo método da Champagne (champenoise). Queria ter bebido ela antes com uma mulher que eu considerava muito especial, tão ou mais especial que todas as cervejas Deus do mundo, mas não deu certo. Mas, na vida, motivos não faltam para poder estourar uma cerveja de 220 contos de réis. E a ida lá no Noroeste teve como motivação uma comemoração na área profissional. Vamos aos costumes: Bastante efervescente, cor amarelo-escuro, formação de laço esbranquiçado bem sutil. Realmente lembra champagne por causa do perlage fino e prolongado. Aroma é herbal, fermento de pão, especiarias como noz-moscada e coentro, além de uvas verdes, pois tem sutil adstringência. Gosto seco no início e mais adocicado do meio para o fim, lembrando frutos como uvas verdes, damasco e pêssego. Corpo equilibrado e médio. O álcool é 11,5%, é forte, mas ao mesmo tempo extremamente delicado. Você só vai perceber quando se levantar levemente trôpego. Idealmente recomendo beber acompanhado de duas outras pessoas, assim cada um bebe cerca de 250 mL (apenas para degustar e jamais beber como se bebe aqueles lixos de cervejas lagers da AMBEV,budweiser. Malditos amadores!) Uma informação que eu não sabia, a base desta cerveja DeuS é outra cerveja maravilhosa e que ostenta o mais belo rótulo do mundo, a TRIPEL KARMELIET. Um pouco da história do método de produção dela, o CHAMPENOISE: Esta é uma forma de processar vinhos espumantes realizando a segunda fermentação na própria garrafa. Este é o método utilizado para a produção do autêntico champagne, também sendo empregado em outros espumantes de qualidade superior. A invenção deste processo é outorgada ao monge beneditino Dom Pérignon. O método consiste principalmente numa dupla fermentação do mosto, primeiro em tanques, e o segundo nas garrafas, em adega, fazendo o remuage (rotação das garrafas) regularmente. A primeira fermentação, chamada fermentação alcoólica é idêntica à a que sofrem os vinhos comuns(ou seja não efervescentes). O vinho básico geralmente é vinificado em tanques mas alguns produtores preferem fazer a vinificação em barris de carvalho; é o caso das casas Krug e Bollinger. No início do ano (que segue a colheita), os vinhos estão prontos para a mistura (ou corte) em que as proporções podem variar a cada ano incluindo vinhos de diferentes produtores ou mesmo de safras. Nenhum outro AOC na França permite este tipo de mistura de vinho de diferentes safras. No momento de engarrafar o vinho básico assim obtido, é acrescentado um composto de fermentos e cerca de 24g de açúcar por litro de vinho. Isso provocará a última fermentação e é esta segunda fermentação que vai dar nascimento às bolhas de dióxido de carbono. A garrafa então é tapada com uma cápsula metálica parecida com as das garrafas de cerveja. Porém, esta segunda fermentação provoca o surgimento de borras que deverão ser retiradas do vinho. Segue então o período de descanso do vinho em garrafas durante cerca de um ano para os não safrados (ou millésimées) e de três anos ou mais para as garrafas safradas. Após este período as garrafas são colocadas em estantes com o gargalo para baixo. A cada dia, as garrafas são remuées, ou seja giradas de um quarto de volta, de um movimento seco, a fim de descolar as borras da parede da garrafa e fazê-las descer para o gargalo (processo chamado Remouage). Em alguns produtores essa prática é feita ainda manualmente enquanto os grandes produtores já o fazem com equipamentos automatizados. Para retirar o depósito de borra, congela-se então o gargalo num banho de salmoura a -25°C, tira-se a cápsula e a borra é expulsa pelo gás sob pressão. O volume de champanhe assim perdido é substituído por uma mistura de vinho e açúcar, chamado licor ou vinho de dosagem. A quantidade de açúcar presente no licor vai determinar se o champanhe será brut, sec ou demi sec. Essa etapa de retirada da borra é chamada de Dégorgement. Existem também champanhes não dosados: completa-se o nível da garrafa com vinho em vez do licor de dosagem. Entre os não dosados encontramos o Drappier à Urville, Georges Vesselle à Bouzy, Laurent- Perrier à Tours-sur-Marne, Paul Goerg à Virtudes ou Piper-Heidsieck em Reims. Nesse momento a garrafa de champanhe será tapada com a sua famosa rolha de cortiça e mantida em adega para o envelhecimento (maturação) antes de comercialização A União Europeia declarou que a expressão “Méthode champenoise” só pode ser utilizada para vinhos provenientes da região francesa de Champagne, aprovando o uso da expressão Méthode traditionnelle para os vinhos produzidos pelo mesmo sistema em outras regiões geográficas. Produtos que não estejam em conformidade com esta norma, o que se encontra com facilidade em vários países, não podem ser oferecidos no mercado da comunidade.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

La CHOUFFE blonde

Excelente, excepcionalmente boa. Dourada com lacinho de espuma tênue e branquinho, hehe. Corpo médio, lembra a tripel karmeliet. Seca, maltada com notas de especiarias como canela, pimenta branca e lúpulo balanceado. Sabor de frutos maduros.

GUINNESS SPECIAL EXPORT

Cerveja maravilhosa. Escura, forte, amarga ao extremo, 8% d´álcool bem distribuídos. Defumada, amadeirada, notas e gosto de chocoolate bem amargo no final. Retrogosto espetacular. É uma negra sensacional.